segunda-feira, 6 de junho de 2011

Aprendendo a amar- parte III

(...)

Tudo ao seu redor parecia estar diferente. Sua alma se regozijava em uma alegria indescritível, a sensação de paz e preenchimento parecia dar forma a vida que até hoje parecia estar ausente de qualquer curva geométrica. Tudo mudara, mas Lúcia não sabia que aquele não era o fim, mas o começo das suas lições.
No dia do “encontro” ela estava exultante, passou dias planejando a roupa que  usaria, o cabelo, a maquiagem, tudo para estar impecável, as elaborações de fala também eram comuns.
Ele a esperava perto da fila do cinema, quando ela o mirou tudo parecia ter ficado bem, a apreensão caiu por terra, e a sensação de paz veio à tona, apesar do nervosismo culminante.
-Oi. – ele responde com um sorriso brilhante, cumprimentando-a com um beijo no rosto.
-Oi. – ela cora com essa simples saudação, ele nem elogia todo o trabalho que Lúcia tivera para parecer perfeita, mas ela procura não se abalar com isso.
-Que filme você quer ver? – ele pergunta.
-Estreou um agora, “memórias de uma vida eterna”, me disseram que é muito bom!
Ele parece nem dar ouvidos a sua opinião, e olha para o grande cartaz que se estendia a sua frente.
-Adoro filme de terror, vamos ver “Os mortos renascidos”. Tudo bem para você?
Ela aceno positivamente, sabia que sua resposta não valeria nada.
Compraram os ingressos e entraram na sala escura. Ela odiava filme de terror, mas para não desapontá-lo aguentou cada minuto de tortura.
Quando saíra do cinema ele só falava do quanto o filme era emocionante, ela sorria fingindo estar interessada pelo assunto mas a verdade é que não estava nem um pouco empolgada, e quando finalmente mudaram de assunto ele só falava sobre ele mesmo, como se o mundo girasse ao seu redor.
Quando ela pensei que o fiasco do encontro não tinha salvação tudo pareceu ter mudado. Sentados em um banco em uma parte pouco movimentada do shopping. Ele a olhou, segurou sua nuca e a beijou. Aquele toque que fez seu coração ressaltar e enterrar todos os aborrecimentos.
Depois daquele dia, pareciam ainda mais próximos e ela cada vez mais apaixonada, não sabia que precisava controlar seus sentimentos, para que eles não a controlassem.
Só havia pequenos incômodos, quando estavam a sós, tudo era perfeito mas quando estavam em público ele a evitava, isso a machucava, mas ela desprezava com medo de perdê-lo.
(...)

Um comentário:

  1. Ai, ai... Quando se fala em medo nessas histórias românticas, já viu né? Enfim, espero vir mais vezes para ler a continuação, querida Juh, pois a história está ótima e mil coisas passam por minha cabeça!

    Desculpa a demora em vir te visitar!
    Beijos =**

    ResponderExcluir

Todas as perguntas serão respondidos e visitas retribuidas.
obrigadah pelo comentário, eles me ajudam a prosseguir.
**