sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Palavras finais de uma pequena sonhadora


Mais um ano se passou, nele obtivemos vitórias e derrotas, espalhamos sorrisos e deixamos escapar algumas lágrimas, mas foram todas as situações boas ou ruins que somadas resultaram no ano de 2010.
Agradeço a Deus pelas benções, pelas vitórias, e até pelas derrotas, que se transformaram em experiência. Agradeço também a todos vocês, que de alguma maneira fizeram parte da história de meu 2010.
Em 2010 plantamos muitas sementes, regamos as, construímos castelos para que dure a vida inteira, conhecemos pessoas, ganhamos amigos, perdemos também, mas a maior realização foi estarmos 12 meses vivos e hoje darmos o testemunho do milagre da vida.
Esse ano foi bom, mas que o ano que virá seja melhor ainda, que cada um de vocês, alcancem seus maiores objetivos, vençam seus medos e que tenham coragem de lutar com todas as forças por suas metas, que as barreiras sejam vencidas.
Em 2011 não tenha medo de ousar, sonhe, sonhe alto e faça tudo que for possível e impossível para que se torne realidade; viva com toda a intensidade cada segundo que for proporcionado a você; não tenha medo de voar, de ampliar os horizontes, de defender aquilo que você acredita; estenda sua mão para ajudar o seu próximo, não pense só em si mesmo olhe ao seu redor e pergunte: “ O que eu posso fazer para melhorar o mundo?”.
Acima de tudo ame loucamente em 2011, não só as pessoas, ame primeiramente a si próprio, que todo dia ao levantar da cama e se olhar no
espelho você diga: “ Eu sou especial, eu sou único entre bilhões de pessoas, e sim eu faço a diferença!”, renove suas forças, não se intimide, se ninguém ouvi-lo grite, grite mais alto e não seja só mais um telespectador, faça parte do elenco!
E quando nem tudo estiver à mil maravilhas, quando pensar que os problemas são tão pesados que sem ajuda você não poderá superá-los, olhe para o céu, e verá um amigo que nunca, em nenhum circunstância esqueceu de você, o mesmo que foi capaz de entregar seu único filho para derramar seu santo sangue a favor da humanidade, não se envergonhe de pedir ajuda, de tentar um relacionamento maravilhoso com esse ser, que dá vida e vida em abundância.
Nenhum número será capaz de expressar à alegria que você vivera esse ano, de tudo àquilo que você vai alcançar, sim VOCÊ! Tudo aquilo que não foi alcançado será nesse ano, tudo que limitava seu crescimento não estará mais por perto, e quando chegar em 31 de dezembro de 2011, e os fogos de artifício iluminarem o céu com toda a sua beleza e seu brilho, você estufara o peito e dirá: “Esse foi o melhor ano da minha vida, nada nem ninguém roubou meus sonhos, eu arrisquei, lutei, sem ter medo de perder, eu amei, eu vivi, eu perdoei meus inimigos, e esse é o começo dos muitos outros que virão!” Porque não repetir esse discurso em 2010?
Que Deus coloque seus anjos para iluminar seus passos, que Ele esteja presente todos os 365 dias que ainda viram. Desejo a todos vocês um 2011 repleto de amor, paz e realizações. Obrigada por você ser um pedacinho do meu 2010.

      São os votos e agradecimentos sinceros de Juliana Santiago.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Selinhos

Nada melhor que selinhos para alegrar a vida de um blogueiro, principalmente para um novo ano.
 Obrigada Lorena do blog infinito particular, que me indicou os selos. E aos outros blogs tmb. Indico a todos os meus fiéis blogueiros.
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"Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas também sonhar; não apenas planejar, mas também acreditar." (Anatole France)


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Linhas traçadas de uma vida incompleta


A vida se conturba diante de meus olhos. Aquele material transparente reflete minha imagem, o meu presente. Deixo o êxtase da curiosidade dominar meu ser então subitamente olho para trás enxergando o passado, observo as pegadas deixadas no meio do caminho, tais marcas que constituem a minha história, sejam elas boas ou ruins.
E o meu futuro? Essa pergunta estremece a garota de olhos curiosos refletidos no espelho. Ela procura intensamente montar sua história, traçar planos para não repetir os mesmos erros, e ter vitoria em suas próximas ações. Costumam chamar de planejamento.
A garota toca em seu rosto delicado, que segundo as pessoas é até belo, mas seus olhos esmorecem ao pensar que um dia aquilo só faria parte de um longo passado, as pessoas que ela ama se apagariam, os sorrisos, as palavras e os feitos dessa menina incerta seriam  apenas parte de um tempo esquecido.
Então a desistência chega, ela não planeja os próximos anos, deixa que as surpresas da vida façam a feliz, não pensa na alta destruição que se aproxima a cada ano que o número da sua carteira de identidade aumenta, ela prefere gastar seus segundos fortificando sua presença na memória das pessoas, mesmo que um dia ela sofra o risco de se perder no esquecimento.
Seus olhos fitam pela ultima vez a imagem esboçada no espelho, ela vira e ouve o chamado para apagar as velas de seu bolo de aniversario, tais coisas que representariam o sepultamento do passado, a alegria do presente e a aproximação do misterioso futuro, tal parte do tempo que ela estava ansiosa para desvendar.
                                                                                  
Juliana Santiago
   
  P.S: hoje é meu aniversario de 16 anos, e a cada segundo sinto as marcas do tempo impactar meu ser por completo, tudo que juntei ao decorrer desse tempo é marcante o suficiente para dizer que tudo valeu à pena. Agradeço a Deus por me dar esse belo presente de mais um ano de vida, de me manter debaixo de suas asas e me presentear com esse maravilhoso dom de repassar através de escritas os meus sentimentos. Agradeço a você, que faz parte da minha historia, que vem me incentivando e o blog também. O aniversario é meu, mas o presente é de vocês. :*


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A tolice de Amar

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Três anos de minha vida foram depositados para ele, ofereci meu amor, minha vida. Em troca de que? De uma dor indescritível e minha morte, porque ele levava meu coração junto com sua deixa. Estava na minha cama sozinha, lembrando que um dia ele já ocupara o travesseiro ao meu lado, que um dia ele disse que me amava e que eu era a razão de sua felicidade, eu tola acreditei em tudo me convencendo que com ele tudo seria diferente, que dessa vez eu seria feliz. Estava ali no meio da noite chorando por algo que não teria mais volta, lembrando tudo que deveria ser dito à tempo, de todas as frustrações que deixávamos embaixo do tapete, de todas as rotinas e brigas que apagavam o nosso amor. Ele me disse adeus, com as malas prontas virou suas costas para mim, jogando fora todo o tempo que a ele foi dedicado, como se meu amor não tivesse importância, enterrando todas as palavras bonitas que um dia eu acreditei que fossem verdadeiras.
As pessoas são substituíveis, por mais que você dedique imparcialmente o seu melhor não será o suficiente para garantir que essa pessoa retorne o que à ela foi depositada. O amor acaba e quando isso acontece ele machuca, destrói nossos sonhos, nos deixam jogados no chão sem capacidade de levantar, levando tudo que nos é importante. Apesar disso, eu teimo em amar, eu teimo em sofrer, eu teimo em sair machucada, por que no fundo, ele não pode levar minha esperança dentro de sua mala, não pode levar a chance de um novo começo, enquanto eu estiver viva com o coração bombardeando sangue pelo meu corpo, eu serei essa tola que continua tentando ter um final feliz, porque não importa quantas vezes me deixem ferida no chão, eu sei que poderei levantar e começar tudo novamente. E quando um dia eu for feliz, o sofrimento só será um aprendizado, e ele com suas malas na mão só serão momentos escuros de meu passado que não rasgaram mais meu peito, as palavras bonitas que um dia eu acreditei ainda soaram em meus ouvidos, não para me deixar feliz, mas como um aviso de nem tudo que é dito é verdade.
                                                Juliana Santiago.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Lembranças de uma vida


O tempo dirá tudo à posteridade. É um falador. Fala mesmo quando nada se pergunta.
A imagem projetada, parada, imóvel que um dia já teve vida e fez parte da minha história. Uma aquarela em cima de minha folha em branco, algumas cores manchadas colocadas de maneira errada, outras perfeitamente encaixadas com a paisagens, raros acertos. Os rostos não envelhecem, ficam jovens para sempre, nada pode tirar o sorriso impregnado no rosto, os episódios já esquecidos, as pessoas, as palavras ditas que morreram voltam à tona, relembrando de um passado que não volta mais e apenas ficara ali registrado naquele pedaço de folha que nada vale, mas que significa mais que uma montanha de ouro, porque são fragmentos de uma vida... Alguns verdadeiramente importantes, outros assim irrelevantes mas que consegue arrancar sorrisos involuntários de quem estava ali e presenciou o motivo das caretas bobas, dos motivos sem pé nem cabeça.Fecho o álbum, as lembranças ficaram ali para me lembrar que um dia eu já vivi tudo aquilo, para me levar a uma outra dimensão quando o presente estiver entediante demais.
                                          

                                                                Juliana Santiago

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O salvador

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Sabe quando nada vai bem? Parece que a lei de Murphy finalmente cria vida, o dia começa ruim e nada parece dar jeito. Pois é era dessa maneira que Lucas começara seu dia, seu chefe que era o pior de todos (sem hipérbole) dera em cima da hora uma palestra para ele organizar para o dia seguinte, sua namorada o deixara no dia anterior, e ele tinha acordado com um daqueles resfriados que nos fazem querer morrer.
O estresse da grande capital, só carro, prédio, fumaça, nada mais. O mundo diante de seus olhos era tão monocromático e chato. Na hora do almoço, ele foi a um restaurante pediu a comida e sentou, apenas beliscou estava insípida em sua boca, ele via as pessoas sorrindo e as achava estúpida por ainda ter algum motivo para ser feliz, mal sabia ele que algo mudaria seus conceitos. Na volta do trabalho havia um mendigo na porta de uma catedral e pediu alguns trocados (ele tinha de sobra no seu bolso) ele disse que não tinha e seguiu andando sem ao menos olhar para a cara do pobre senhor, ao atravessar a rua, distraído com os pensamentos no trabalho,  não percebeu que tinha aberto o sinal verde, ele ouviu alguém diz para ele sair dali, mas ele não deu ouvidos, quando viu o carro já estava próximo, quando tudo parecia perdido, um corpo rígido agarra sua cintura e tira ele dali, não foi atingido, sem entender ele olha para os lados e procurar seu salvador, mas não havia ninguém, as pessoas aglomeram ao seu redor, mas ele tinha saído intacto, sem nenhum arranhão.
O dia inteiro ele pensou sobre o assunto, não se concentrou no trabalho, ele precisava achar seu salvador para agradecer. Ele abre a porta da casa e liga a luz, vai a cozinha e um papel dourado que estava em cima da mesa toma sua atenção, ele pega delicadamente vira e só encontra uma pequena frase “para Lucas”, sem hesitar ele abre o papel.
Eu sei que a solidão bate, você se sente só e perdido, mas não esta, eu te acompanho cada minuto de sua vida, mesmo sem você perceber. Eu sei de cada detalhe de sua vida. Filho, tudo pode parecer confuso, mas um dia você achará as respostas, tenha mais Fe na vida, procure achar a beleza que eu coloquei em cada detalhe, desde um sorriso até uma folha voando no chão. Eu estarei aqui, basta você querer me conhecer, apesar de você ter esquecido de mim eu não esqueci de você. A resposta de todas suas duvidas estão na bíblia e quando quiser conversar comigo é só orar que eu escutarei seu chamado. Nunca mais pense que a solidão é a sua única companheira, eu sempre estarei aqui, eu sempre estou.
p.s: tenha mais cuidado antes de atravessar a rua, dessa vez um anjo enviado por mim, te salvou, mas nem sempre as coisas acontecem duas vezes, eu realmente tenho um propósito na sua vida.
                                                     Com muito amor, seu salvador.

p.S: essa historia é uma questão de fé, a carta foi elaborada para passar a mensagem, foi uma metáfora, eu acredito realmente que essa historia pode acontecer, afinal anjos e Deus existem.
                                                                                                
 Juliana Santiago

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O mundO é feito de bilhões de pessoas, novos rostos, diferentes personalidades, uma dimensão repleta de descobertas. Então porque que sinto que só você é o escolhido? Os outros são insípidos e insensíveis, eles não conseguem me entender.
Provei novos sabores com a esperança que encontraria um pouco de você em um outro alguém. Bobagem!  Essas aventuras infelizes só fortificaram a idéia que é com você que quero estar, porque quando em alguém é por você que fecho os olhos.
Não preciso de sorrisos falsos, frases inteligentes para te impressionar, você sabe quem eu verdadeiramente sou, perto de você posso ser a garota comum cheia de instabilidades que ainda se sente especial.
As letras incompletas espalhadas pelo chão, o som do violão vindo da sala no meio da madrugada ainda sussurram ao meu ouvido, deixando saudades do que antes eu reclamava. Até dos seus defeitos eu sinto falta, porque eu te amo por completo.
Me pergunto se ainda estou em seus pensamentos. Talvez um dia eu encontre nessas bilhares de pessoas um alguém que faça meu coração pulsar novamente, mas você é o único que faz com que ele saia pela boca.

p.s: não é dedicado para ninguém em especial, são só palavras que saíram no meio de um tempo chato de física. ^^
                                                     

     Juliana Santiago

domingo, 5 de dezembro de 2010

Sapatilhas de balé - Parte II

Com seus  dedos pequenos ela tocava na pele suada e fria de sua mãe, como se aquilo fosse curá-la, ela acreditava fielmente nisso. Sua mãe pedira para não chamar nenhum médico, sua doença não tinha cura, para que prolongar a dor?
-Filha.
As palavras saíam fracas de seus lábios que um dia foram vermelhos, mas que hoje estavam brancos, sinônimos do fim.
-Sim mamãe.
As lagrimas dificultavam sua visão, os olhos de mel esperançosos por um aniversário melhor estavam cheios de dor.
Com as forcas que restavam sua mãe estendeu sua mão e alcançou uma caixa pequena embrulhada com papel rosa ( a culpada por todas as lembranças da pequenina), seus dedos finos tremiam ao oferecer aquele pequeno presente.
-Essa é a única herança que posso lhe deixar. Corra atrás de seus sonhos, não deixe que as dificuldades tirem seus motivos de viver. Faça isso por mim.
Com os dedos trêmulos a pequenina começou a abrir delicadamente a caixa, dentro tinha uma sapatilha de balé, as mais lindas que ela já vira, estavam um pouco gastas, mas nem o tempo conseguiu apagar a beleza por trás de seus delicados detalhes.
-Obrigada mamãe. Eu te amo.
Um sorriso esboçado saiu do rosto de sua mãe, ela camuflava alegria por detrás da sua grande dor, sabia que seu fim estava próximo não queria prolongar o sofrimento de sua filha.
-Eu também te amo, minha pequena bailarina.
Ela enxugou os olhos ao relembrar esse momento, que passava todo tempo como um filme repetido na sua cabeça, por muito tempo ela só via como motivo de tristeza, hoje ela entendia o que sua mãe quis dizer.
Pegou a caixa empoeirada de dentro do armário, abriu delicadamente como se fosse parte de sua alma, e tirou a pequena sapatilha, aquela que começou o sonho de sua mãe, que foi a professora de seus passos.
Um pedaço de seu passado estava ali. Ela finalmente podia olhar para trás e ver o sorriso de orgulho de sua mãe ao saber que ela teve um futuro diferente. Ela pegou a caixa, olhou para os lados, aquilo era a única coisa do passado que ela levaria nas suas apresentações pelo mundo inteiro, ela não era mais a pequena bailarina, mas ela ainda tinha as sapatilhas de balé ali ao seu lado, relembrando do que um dia ela foi.
                                                                                 
                                                                                                                                                        Juliana Santiago.
                                                                                                          A mulher com alma de pequena escritora.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Selo - Blog ViP



Mais um selo para o blog. Indicado pela Lorena Prazeres do blog Infinito Particular;
Muito obrigada pelo carinho. Quero compartilhara  todos vcs que apoiam o blog, muito obrigada!
Um brinde ao Rainha do Drama, que cresce cada dia mais com ajuda de todos vcs....
   
                                 Bjus :

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sapatilhas de balé- parte I



Ela sentia o pano macio passar por entre seu tornozelo, a música entrava em seus ouvidos, seu corpo já sintonizava ele estava louco para refletir a fala dos ritmos através de seus movimentos.
Todo dia era uma alegria ela se tornar uma nova pessoa, uma bailarina. Mas essa mesma alegria também definhava suas esperanças de um final feliz. Ela podia lembrar em flashes daquele sorriso dado por sua mãe de quando ela deu o primeiro passo de dança, aquele olhar de orgulho que fazia com que ela acreditasse em si mesma.
O corpo de sua mãe conseguia transmitir com movimento a mais bela das obras de arte, ela olhava atentamente cada passo, pensando se um dia poderia ser tão boa quanto. A caixa embrulhada com um papel delicado rosa, estava ali guardada como se nunca tivesse sido mexida, apesar de já ter sido tocado diversas vezes e molhada pelas incansáveis lagrimas da pequena dançarina.
Apesar do tempo que aquele episódio aconteceu ela lembrava cada detalhe, como se sua memória, fizesse questão de guardar sua maior dor, mas também seu maior incentivo para viver.
A noite de inverno se fazia presente, véspera de seu aniversario, animada ela não parava de falar, como se a velhice fosse o maior dos presentes, ela estaria prestes a completar 8 anos, mas ela era diferente, sua mãe soube disso desde o primeiro dia que a pegou no colo.
Nos dias frios a pequena bailarina ocupava o lugar do pai que nunca vira sonhando que acordaria com os dois ao seu lado a protegendo de qualquer dor, como uma família.
Sua casa humilde nunca foi motivos para ela não sonhar, pelo contrário impulsionava sua vontade de vencer na vida. Vivia fazendo planos do que faria com o dinheiro que ganharia fazendo shows pelo mundo, apesar de sua mãe saber que isso era quase impossível, sorria ao pensar que sua filha podia ter um futuro melhor.
Gritos de dor ecoavam na pequena casa, ver sua mãe sofrer era a pior das dores. Sua mãe já estava doente há algum tempo, seu corpo debilitado, já não conseguia se mover com tanta maestria no ritmo da dança... Eram apenas memórias de seu tempo de gloria, no tempo que ela sonhava o mesmo que a filha.

Oi leitores, escrevi essa historia e resolvi dividi-la em duas partes para não ficar muito grande. Espero que vocês gostem, sinceramente quando meus dedos percorriam ansiosos as teclas do computador, eu podia sentir os personagens criando vida, essa história em especial me emocionou profundamente, espero que eu tenha conseguido passar essa mesma sensação para vocês. Bjus e até a segunda parte. ;*
                                                                                                                        Juliana Santiago

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Rainha do Drama Chapter XIII



No fundo todos temos o espírito de criança adormecido em algum lugar. Aquela vontade de voar sem ter medo de enfrentar a queda, de sair correndo na chuva e deixar que os pingos gelados percorram nosso corpo sem se preocupar com nada, apenas com a diversão. Que nostalgia de minha infância! Da época em que meus sonhos estavam em primeiro lugar e nada que me dissessem me abalava, porque eu não me importava com o que os outros pensavam de mim, eu sorria porque eu era feliz e não por educação.
(...)
Abri a janela e olhei para o alto, as estrelas reluziam sob todo o céu sereno e apesar do barulho de carros, aquilo me dava paz, porque em uma cena da minha história de terror  ainda se tinha a beleza das estrelas e eu sabia que era esses pontos luminosos que me fariam caminhar, até um pequeno ponto que ilumine faz diferença em uma vasta escuridão.
 (...)
A vida é frágil, percebo como somos destrutíveis. Ganhamos amigos, perdemos outros, as pessoas passam por entre nós, partem e não voltam mais. Palavras ditas não voltam atrás, o perdão pode até amenizá-las, mas nunca as tirara da memória. Comparo a vida como um rio cujas águas passam calmas, quando o rio esta jovem é agitado, leva tudo consigo, é precipitado e não entende que a graça de ser um rio é passar por entre os lugares e apreciá-los, o rio maduro é manso, entendeu que se deve apreciar o que se passa em seu leito graças a inúmeras cachoeiras que ele caiu, compreendeu que o tempo não retorna e que só a um passado, um presente e um futuro e o melhor que se deve fazer é aprender com o passado, viver o presente de maneira que no futuro se torne boas lembranças e olhar para o futuro co(mo um momento próximo e breve, porque o presente já se foi e o futuro esta logo à porta. 
(...)
                                                                              Juliana Santiago

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Cavalos, os eternos companheiros do homem.


Eles fazem tudo por você, e não pedem nada em troca a não ser carinho e uma boa alimentação. Não trai você, esta sempre disposto a lhe servir, te leva para onde quiser, porque a vida deles é fazer seu dono contente. Seus olhos são tão sinceros que podemos ver o que ele pensa através deles.
Estou em cima dele, nos tornamos um só, preciso entender seus limites e ele minhas vontades, suas patas batem no chão, prontas para conquistar cada milímetro de terra, porque eu e ele juntos somos invencíveis. Suas orelhas sempre atentas para qualquer ruído que signifique perigo para a sua dona, porque ele se importa comigo, assim como eu me importo com ele. Suas pegadas se tornam mais profundas na areia, agora ele esta pronto para conquistar o mundo, e eu sinto que nada pode nos deter, o vento que bate incansavelmente no meu rosto, mas eu não ligo porque estou voando!
Seu sangue quente pulsa por baixo de sua pele macia, desmonto e agradeço por ele ser meu eterno companheiro, porque ele sempre esta lá, ele é minha válvula de escape, com ele o mundo fica fácil, a minha vida também. Dedico este post à minha eterna paixão: cavalos, que fazem parte da minha vida, por todas as pessoas que admiram esses animais, ou que sentem o mesmo amor por outro animal. Agradeço a eles por sempre me ajudarem a extravasar minha raiva, e me fazerem mais feliz, aos 3 cavalos da Fazenda Santiago (minha casa), que são: Favorito, Princesa e Formosa, e a todos os cavalos do mundo que são eternos companheiros do homem, incondicionalmente.
                                                                                
Juliana Santiago

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Projeto papai


O sorriso inocente, os dedinho pequenos segurando a mão muito maior que a dele, a inocência, o cheirinho de talco. Gustavo tinha o sonho de ser pai, em poder oferecer todo o amor para alguém que seria chamado de filho. Com uma vida plena, um sucesso extraordinário no trabalho, só faltava um quesito para ele se sentir completamente realizado: uma família.
Cabelos longos e dourados, palavras doces e delicadas, a maneira que ela sorria e fazia com que tudo parecesse fácil, Melissa estava ali em algumas mesas do mesmo restaurante que ele, aquela mulher chamou sua atenção, ele já podia escutar a marcha nupcial tocar em seu ouvido à medida que ele se aproximava para conhecê-la, ele não era homem de muitas mulheres (apesar de ser muito cobiçado ele ainda mantinha a idéia “colossal” de que só se fica com que realmente gosta, mas ele não se importava com opinião alheia, era um homem de personalidade).
Os minutos pareciam se tornar horas, ele olhava para a entrada da igreja pensando se ela teria desistido, ele começava a suar frio e só ficaria em paz quando visse a mulher de sua vida entrando de branco para tomá-lo como marido. Felizmente, a idéia de conhecer aquela mulher do restaurante deu certo, depois de 6 meses de namoro, ele a pediu em casamento, para que retardar algo óbvio?
As pétalas rosas em cima da cama, o champanhe gelado para comemorar, a banheira incrementada de sal aromático, morango e chantilly dentro da Geladeira, a música preferida dele como fundo, esse era o cenário que Melissa se deparou ao entrar no quarto do hotel, Gustavo fizera tudo isso para vê-la sorrir, quando ela estava feliz a conseqüência era a mesma para ele.
1 ano de tentativas em vão, nada deva certo, devia ter alguma coisa de errado. Ele chegou do trabalho, jogou sua pasta em cima da cama e correu apressado para ir ao encontro de sua mulher que estava jogada no chão do banheiro em prantos. Depois de quase meia-hora aclamando-a, ela finalmente soltou uma frase, mas foi o suficiente para tirar o chão de seus pés.
- Eu sou estéril.
Ele via seu sonho ir por água à baixo, ele precisava ajuda - lá, mas como se ele próprio estava em fagulho? A mulher que ele sonhara em ser a mãe de seus filhos acabava de dizer que tudo era mentira, que seu sonho era impossível. Apesar de tudo tentaram todos os recursos médicos possíveis, mas nada deu certo.
A barriga crescendo com um pequeno coração pulsando, as duas pessoas que ele mais amava ali juntas em um conjunto. Era mais uma cena que so seria possível dentro de sua cabeça.
Depois de muito tempo Gustavo entendeu que ser pai é algo sublime, é dar amor sem esperar nada em troca, e se ele estava disposto a isso então o que o impedia de adotar uma criança? Apesar de sua vida não sair como ele planejara, ele era feliz ao lado de a mulher que ele amava e seus dois filhos adotivos, que para ele essa última palavra era riscada, filho é mais que laços sanguíneos  e genéticos.
Hoje ele entende que nem tudo sai como o planejado, mas que devemos pegar os fracassos e traçar novos planos que um dia talvez dê certo.
                                                                                                                                                                Juliana Santiago

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A maça envenenada





 "Nunca resisto a tentações, porque eu descobri que coisas que são ruins para mim não me tentam."   
-George Bernard Shaw
"A tentação é doce no inicio e marga no fim"  - (Textos Judaicos)
"Não devemos resistir as tentações, elas podem não voltar."
-Millôr Fernandes.




O sorriso 
provocador com leves mordidas nos lábios, ela fazia questão de cruzar suas pernas perfeitas na sua presença deixando em evidência o quanto ela conseguia ser sedutora. Seus cabelos ondulados mexiam sua estabilidade quando ela o jogava para trás como um conjunto de sua performance de conquista.
-Eu não posso! Ela tem a idade da minha filha! É amiga da minha filha! Isso é insanidade.
Mauro tentava manter a razão quando ele a desejava. Toda vez que Polyana (ou como ela gostava de ser chamada Poly) ia para sua casa era um confronto com seus princípios e seu desejo carnal.
Depois de um dia cansado de trabalho ele entrou na banheira como se aquelas águas fosse retirar seus problemas.
-Mãe!Pai!Cheguei!- Luzia, sua filha, gritava do andar de baixo.
-A Poly veio fazer um trabalho comigo, Tá bom?
Seus problemas começaram. Ao ouvir esse nome seu corpo agiu de forma diferente, ele ficou nervoso e apreensivo. Como uma menina de 17 anos conseguia tirar a estabilidade de um homem de 40 anos?
De olhos fechados ainda com a espuma molhando seu corpo ele ouve uma voz doce e sensual.
-Oi, Mauro. Essa água deve estar uma delícia!
Ele abre os olhos pensando que é um sonho, mas não era. Com sua blusa aberta nos dois primeiros botões ela deixava à amostra seu busto detalhado, ela levantava sua perna exibindo sua pernas torneadas e definidas. Em seu interior uma batalha é travada entre o certo e o errado, seria pecado experimentar algo novo?
-Poly o que você esta fazendo aqui?- Mauro pergunta assustado.
-Eu vim lhe ver. Você não estava com saudade de mim?
Ela se aproxima com passos leves e decididos, até o cheiro que emanava de seu  corpo era um atentado ao pecado.
-Cadê a Luzia? Você não deveria estar aqui!
-Ela está no quarto com o namorado. Não me venha com esse papo furado, você quer que eu esteja aqui.
Ela senta na ponta da banheira, pega a mão dele e leva a seus seios.
-Você me deseja.
-Não, eu não posso fazer isso!
-Claro que pode, só está com medo. O segredo da felicidade é saber cair nas tentações.
Suas pupilas dilatam ao entrar em contato com seus olhos marcantes, ele estava rendido, com seu beijo ela o tinha nas mãos. Sem pedir licença ela entra na banheira, e começa a convencê-lo de sua frase. Suas mãos passavam selvagens pelo corpo jovem e caloroso, ela reavivava as sensações que ele já tinha esquecido. 
A felicidade do momento foi ótima, o pecado era bom, a maça envenenada era a melhor que ele já provara. Ele não se arrependeu, estava viciado nos lábios jovens e o corpo robusto. A felicidade durou 2 meses foi quando o chão de debaixo de seu pés foi retirado.
-Estou grávida. -Poly falou.
 Sem acreditar ele a submete a um exame de DNA, resultado: positivo. A mulher que o amava e que convivia com seus defeitos a mais de 20 anos foi trocada por um menina que pensava que sabia amar, a filha nunca mais o chamou de pai, como respeitar alguém assim? A vida -quase- perfeita foi destruída por uma atitude, pelo cair na tentação.
      “Será que o segredo da felicidade é dizer sim para o proibido?”
                                              
                                                                    Juliana Santiago
                                                               

sábado, 30 de outubro de 2010

Chapter XV

                                                    ***
   A brisa entrava pelas aberturas que ficavam no alto do refeitório, o vento veio tão forte que fez meus cabelos esvoaçarem em meu rosto, nada ia me deter, meu pulso estava fechado e meus pés tremiam de raiva sob o chão, todo o refeitório morreu para mim apesar de o som de encorajamento e agitação de alunos fosse nítida para os meus ouvidos nenhuma emoção era transmitida, porque eu só conseguia ouvir o meu coração que batia freneticamente, a sala ia diminuindo de tamanho a cada passo que eu dava em direção a ela. 

    Viviane estava assustada, era um triunfo ver o seu rosto que antes estava tão determinado a acabar com a minha imagem estar congelado e paralisado de medo, mas a raiva era tanta que eu só tinha um objetivo em mente e nada iria parar com ele, nada exceto uma coisa.
...
  -Só que eu não sou todo mundo. - falo olhando em seus olhos amedrontando-a, minha mão direita já esta suada por tanto tempo que a mantive fechada, o meu suor pinga no chão e o clima se mantém tenso ninguém mais interveio em nossa briga, acho que entenderam que eu agüentei por muito tempo calada, eu era a vila dessa vez e isso produzia uma sensação de poder e êxtase.
...
  Eu repetia em um ritmo frenético e inseguro, sua mão continuava prendendo o meu pulso, ele me olhava gentilmente e com a outra mão acariciava as minhas bochechas e o toque dele fazia meu sangue ferver por baixo da minha pele, reaviva meu coração apesar dele ter destruído há minutos atrás. Ele tinha se tornado o veneno que trucidava o meu corpo e o único antídoto para neutralizar esse veneno.


p.s: vou postar capítulos aleatórios do livro. Bjus ;*


                                                      Juliana Santiago

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Desafio dos sete


O jogo é assim: respondo as sete perguntas que são realmente um desafio, mas é bem divertido. Fui indicada pela Laura Vanessa do blog Ausência ou falta de sentimentos.  Então vamos lá!
7 coisas que tenho que fazer antes de morrer:
-Pular de pára-quedas,
-Viajar pelo mundo,
-Encontrar o amor da minha vida,
-Publicar meu livro,
-Passar minha lua-de-mel em Fernando de Noronha,
-Ser entrevistada,
-Aprender algum instrumento musical.

7 coisas que mais digo:
-Adoro!
-Ops! Você está ai...
-Mana (o),
-Véio (gíria de velho),
-Perdeu o juízo?
-Perdeu a noção do perigo? :D
-Entendes?

7 coisas que faço bem:

-Ser ouvinte,
-Dar conselhos amorosos,
-Fazer sobremesas,
-Desenhar,
-Escrever,
-Beijar (é o que dizem) :P
-Estudar matérias decorativas.

7 defeitos meus:
-Ansiedade,
-Impaciência de estudar matérias que envolvam cálculos,
-Me apegar fácil a coisas e pessoas (às vezes é um defeito),
-Não saber esperar,
-Implicar com meus amigos,
-Ser esnobe de vez em quando,
-Odeio ser questionada e ouvir um não.

7 coisas que eu amo:
-Deus,
-Meus cavalos,
-Família e amigos,
-Ser elogiada,
-Sobremesa,
-Ficar sozinha em casa,
-Passear.

7 qualidades:
-Inteligente,
-Muito amiga,
-Romântica (é qualidade certo?),
-Dedicação a tudo que faço,
-Perfeccionista,
-Adaptação a qualquer ocasião ou lugar,
-Carisma.

7 pessoas para fazerem o jogo do sete:
Jakeline Magna do  Blog Jakeline Magna
Evelin Pinheiro do blog  ♥ Eve...simples assim!! ♥ 
Dreisse Drielle do blog Sonhos e Silêncio
Lorena Prazeres do blog  Infinito Particular. 
Viithória Meendes do blog  Meniina Modernaa
Luís Augusto do blog Sobre eu e você
Giordano Bruno do blog Ideias & Antíteses  

Espero que tenham gostado das respostas, e fica a critério os donos dos blogs fazerem ou não a brincadeira, mas é bem divertida. bjus ;*