segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Doce Veneno


Seus lábios vermelhos em contraste com sua pele alvíssima eram uma tortura a minha fidelidade.
O sorriso gentil de Ana inundou meus pensamentos, ela não precisava de nenhum batom era linda de natureza. Seu beijo delicado, seu toque projetivo, tudo dentro do pleno amor. Era ela minha noiva, a mulher que eu prometi fidelidade eterna.
Natasha estava ali, insinuando um pouco de seu doce veneno, aquele que segundo ela seria meu eterno vicio, esse é o problema, vícios não são bons. Sua voz sedutora ecoava por meus ouvidos, eriçando os pelos de meu corpo, selvagem ela levava minha mão as partes de seu corpo, sem pedir autorização eu já a desejava. Suas curvas deturpavam minha razão, as conseqüências pareciam valer à pena, diante de seu corpo feito para o pecado.
-Você quer? – ela deitava sobre mim, me deixando sem escolhas.
-Sim. – uma palavra bastou para que cinco anos de relacionamento fossem jogados fora. Seus lábios repletos de desejo tocou nos meus, frios pelo nervoso, nossas bocas dançavam enquanto nossos corpos entravam em sintonia. O veneno era bom, se me levava a cova eu não me importava, mas o que me machucou foi porque eu não me arrependi do que estava fazendo, como seu uma noite valesse uma vida inteira.
p.s: resolvi fazer um texto diferente do que estou acostumada, espero que tenham gostado.
                                                   Juliana Santiago.

4 comentários:

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