quinta-feira, 30 de junho de 2011

Independência. Quantas vezes essa palavra passou na sua cabeça essa semana? Não ela em si, mas relativo à ela. A vontade de se ver livre de alguém, ou a ânsia de poder tomar as próprias decisões, a vontade de se ver como um pássaro fora da gaiola?
Sim, eu pensei essa semana, e não foi uma ou duas vezes, foram várias vezes. Independência tem varias facetas, cada um vê de alguma maneira. Para mim, é eu ter autonomia suficiente de tomar minhas próprias decisões, e de ter responsabilidade suficiente para arcar com as consequências. É ter um desejo de algo material e poder comprar, é sair e voltar quando quiser, é poder pensar sem ninguém me apressar, mas principalmente é ter liberdade de saber quem vai estar ao meu lado.


Juliana Santiago 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Alguns motivos pelos quais os homens gostam tanto das mulheres

1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito.
3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar
perfeito.
5- Como são encantadoras quando comem.
6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e
rabo-de-cavalo.
9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.
11- O brilho nos olhos quando sorriem.
12- O jeito que tem de dizer 'Não vamos brigar mais, não..'
13- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
14- O modo de nos beijarem quando dizemos 'eu te amo'.
15- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.
16- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
17- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
18- O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'.
19- As saudades que sentimos delas.
20- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.
                                                                              Arnaldo Jabor
Achei muito fofo o jeito que ele descreve as mulheres, de como ele diz coisas verdadeiras que nos fazem sentir tão especiais J

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Amor X Desamor

O ser humano busca continuamente ser feliz.  Existem várias fontes de satisfação e bem estar que geram a felicidade nas pessoas. Seja como for, apesar do que quer que conquiste, o ser humano busca e deseja, realmente, o Amor; almeja a sensação de ser amado e ser especial por quem sente que lhe é especial. 


Ter Amor na vida é estar de bem e satisfeito consigo mesmo; é viver num nível de bem estar emocional harmonioso. O desamor é justamente o contrário: é estar de mal e insatisfeito consigo mesmo; é viver num constante mal estar e desconforto emocional. E, por incrível que pareça, um dos sintomas do desamor é amar demais o outro.

O amor demais por alguém é fruto do amor de menos por si próprio. E amor de menos por si é desamor por si. É o sintoma de uma baixa auto-estima.


O desamor gera comportamento emocional voraz, existindo dentro de si como que um buraco negro de carência. E então, quando finalmente tem a oportunidade de se relacionar, jogam-se de cabeça sem medir as conseqüências de seus atos, estando extremamente sensibilizadas com a possibilidade de relacionar-se. E novamente decepcionam-se. 

Quando temos verdadeiramente o Amor em nossas vidas os problemas são (em maior ou menor grau) facilmente resolvíveis, pois estamos sob a égide do Amor por nós. Porque Amor e Amar são sinônimos de bem estar emocional, harmonia e felicidade!

Maria Aparecida, psicóloga e psicoterapeuta.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sobre essa tal de vida


A vida é tão curta, pode se esvair como um sopro apagando o fogo que incendeia uma vela. E a pergunta que levanto é: "O que você está fazendo da sua vida? Se hoje fosse seu último dia na terra, estaria satisfeito com tudo que fez?"
O ser humano procrastina muito, sempre com a mania de adiar tudo, palavras não ditas, abraços que foram deixados de lado por falta de tempo, sorrisos e até perdões que foram esqueçidos pelo tal de orgulho, monstro faminto e egoísta que nos priva de tanta felicidade.
Eu ando analisando muito sobre minha vida, muitas coisas estãoa contecendo, não comigo em especial, mas com as pessoas que estão ao meu redor, acidentes, mortes, tudo de uma vez só, e eu pensei: " O que EU estou fazendo com a minha vida? Eu estou fazendo a diferença? Ou sou apenas mas um ser humanso caminhando entre milhões sobre a escuridão da arrognacia e da falta de fé?"

Juliana Santiago


As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam.
Bernard Shaw

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Você nunca estará só

- Ei mamãe acorda!
O pequeno Luís balançava sua mãe de um lado para o outro, pensando que a qualquer instante ela abriria os olhos o jogaria no ar e ririam juntos, como tantas vezes fizeram.
Nenhum sinal.
-Mãe! Mãe!
Ele começava a ficar preocupado, seu pequeno coração de um menino de oito anos, não entendia bem o que se passava, só via os adultos correndo de um lado para o outro, falando no celular, chorando, ele queria entender!
-Ela faleceu. Não faz muito tempo, estamos esperando a ambulância, o IML. Tudo bem, te aguardo, tchau.
Ele escutou seu tio ao celular, ele era pequeno mais ligou tudo na sua cabeça. Sabia que sua mãe estava doente, mas sempre que ele perguntava dela, ela respondia para que ele não se preocupasse que tudo ficaria bem.
E tudo estava bem?
Ele então entende. Não a balança mais, não fala, não grita, não reage. Apenas deita sua cabeça sobre seu peito e deixa que as lágrimas quentes percorressem seu corpo gélido.
Lembrou de uma conversa que ele tivera com ela, meses atrás. Quando ele subitamente perguntou:
-Mamãe, todo mundo tem um pai, cadê o meu?
-Eu já te expliquei filho, eu não sei onde ele esta, partiu quando você ainda era bebê.
Ele a abraça fortemente, como se nunca fosse deixa-la escapar.
-Eu só tenho você, não deixa eu ficar só.
-Você tem do seu lado o maior grandioso ser Jesus Cristo, mesmo que ninguém esteja por perto Ele sempre estará.
-Precisamos retira-lá. – seu tio fala subitamente, esquecendo da presença do menino, ele tinha se tornado insignificante no meio daquela confusão.
Ele vê as pessoas carregando sua mãe, levando-a para longe dele, sua dor era tão grande que ele não sabia exprimi-lá, apenas as lagrimas eram sua reação.
Alguém o abraça, de repente ele sente um calor, um consolo.
-Não se preocupe filho, você nunca estará só.
Ele não conhecia aquela voz, mas era tão familiar.
O ser o larga, ele olha para tentar reconhecer, vê apenas olhos azuis muito intensos abertos para ele, com um amor irrefreável, ele nunca tinha se sentido tão importante.
Sua tia o chama, ele olha para o lado, e vira novamente, não podia perder aquele olhar voltado para ele.
Sumiu. Ele procura em todos os lugares possíveis mas não encontra aquele ser. Ele sorri, e entende que sua mãe estava certa, ele nunca ficaria sozinho afinal.

                                                                                            Juliana Santiago

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Aprendendo a amar - Parte Final

(...)


Com o coração apaixonado Lucia queria estar todo tempo possível perto de seu amado, porém ela tentava não demonstrar essa vontade irrefreável. Ela o convidou para ir ao cinema, apesar de já ter visto todos os filmes em cartaz, ela só usava como um pretexto para tê-lo por perto, mas ele dissera que tinha trabalhos da escola atrasados, então ela se prontifica a ajuda-lo, porém ele diz que ela só o atrapalharia ainda mais.

Com a escusa, e o coração ferido pela rejeição ela aceita o convite de sua amiga para dar uma volta, afinal se ela ficasse em casa, a dor só se tornaria ainda mais insuportável. De repente enquanto ela anda distraída olhando as vitrines, sua amiga cutuca ela e pede para que ela olhe para o lado.

Seu coração salta, suas pernas enfraquecem, seus olhos não admitem presenciar aquela cena, Gabriel vinha em sua direção, mas dessa vez não vinha à seu encontro, os olhos de Lucia se direcionam as mãos entrelaçadas dele e de uma garota. Ele se assusta a vê-la parada ali, desmascarando sua falta de caráter, ela procura se manter forte mas as lágrimas rolam espessas por entre sua face, tudo que ela vivera até ali, o coração acelerado, a sensação de tudo estar completo, caiu como se o vale repleto de flores, estivesse sendo engolido por um grande precipício em que suas mãos não eram capazes de alcançar.

Ela recolhe sua dor, que parecia estar corroendo todo o seu ser. Ele estagna e não da mais nenhum passo, com os olhos cheios de lágrima ela se despede dele, e vira as costas correndo desesperada pelo corredor, ela procurava encontrar uma saída, uma fuga para aquele pesadelo, mas ela sabia que nenhum lugar seria capaz de amenizar sua dor, em sua inocência ela esperava que ele viesse à sua procura e tentasse consertar seus erros, mas ele não veio.

A única coisa que ela escutava eram os ecos do grito abafado pela tristeza de sua amiga, mas ela já estava distante, procurando respostas para as perguntas que acabara de se levantar. Demoraria um tempo para que Lucia olhasse para trás e essa lembrança não a machucasse mais, demoraria um tempo até que ela entendesse que no amor sempre tem algo a aprender e quando pensamos que desvendamos todos os seus mistérios as surpresas vem à tona.

“Não importa o quanto você tentou e deu errado, o quanto confiou e quebrou a cara. Quantas vezes você deu viagem perdida, não importa  se você teve que andar na chuva, muito menos as vezes que seu coração foi partido.
As coisas simplesmente acontecem! O importante é não se arrepender de nada, viver cada dia, arriscar e ter certeza que para cada lágrima que você derrama hoje, são duas gargalhadas de respirar o ar amanhã!
Algumas pessoas vão te amar pelo que você é, e outras te odiar pelo mesmo motivo...
Acostume-se a vida é assim mesmo! Mas nunca desista de ser feliz.”
  
                                                                                                                Juliana Santiago
Juliana Santiago

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Aprendendo a amar- parte III

(...)

Tudo ao seu redor parecia estar diferente. Sua alma se regozijava em uma alegria indescritível, a sensação de paz e preenchimento parecia dar forma a vida que até hoje parecia estar ausente de qualquer curva geométrica. Tudo mudara, mas Lúcia não sabia que aquele não era o fim, mas o começo das suas lições.
No dia do “encontro” ela estava exultante, passou dias planejando a roupa que  usaria, o cabelo, a maquiagem, tudo para estar impecável, as elaborações de fala também eram comuns.
Ele a esperava perto da fila do cinema, quando ela o mirou tudo parecia ter ficado bem, a apreensão caiu por terra, e a sensação de paz veio à tona, apesar do nervosismo culminante.
-Oi. – ele responde com um sorriso brilhante, cumprimentando-a com um beijo no rosto.
-Oi. – ela cora com essa simples saudação, ele nem elogia todo o trabalho que Lúcia tivera para parecer perfeita, mas ela procura não se abalar com isso.
-Que filme você quer ver? – ele pergunta.
-Estreou um agora, “memórias de uma vida eterna”, me disseram que é muito bom!
Ele parece nem dar ouvidos a sua opinião, e olha para o grande cartaz que se estendia a sua frente.
-Adoro filme de terror, vamos ver “Os mortos renascidos”. Tudo bem para você?
Ela aceno positivamente, sabia que sua resposta não valeria nada.
Compraram os ingressos e entraram na sala escura. Ela odiava filme de terror, mas para não desapontá-lo aguentou cada minuto de tortura.
Quando saíra do cinema ele só falava do quanto o filme era emocionante, ela sorria fingindo estar interessada pelo assunto mas a verdade é que não estava nem um pouco empolgada, e quando finalmente mudaram de assunto ele só falava sobre ele mesmo, como se o mundo girasse ao seu redor.
Quando ela pensei que o fiasco do encontro não tinha salvação tudo pareceu ter mudado. Sentados em um banco em uma parte pouco movimentada do shopping. Ele a olhou, segurou sua nuca e a beijou. Aquele toque que fez seu coração ressaltar e enterrar todos os aborrecimentos.
Depois daquele dia, pareciam ainda mais próximos e ela cada vez mais apaixonada, não sabia que precisava controlar seus sentimentos, para que eles não a controlassem.
Só havia pequenos incômodos, quando estavam a sós, tudo era perfeito mas quando estavam em público ele a evitava, isso a machucava, mas ela desprezava com medo de perdê-lo.
(...)